Sumiço de roupas vira escândalo "secreto" na Daslu
Um misterioso sumiço de roupas agitou, por várias semanas, os corredores da Daslu, a butique que congrega algumas das grifes mais exclusivas e caras instaladas no Brasil.

As mercadorias começaram a desaparecer de prateleiras e cabides aos poucos. Mas, em determinado momento, o desfalque chegou a R$ 200 mil.

Há alguns dias, a bomba explodiu: a ladra era uma alta funcionária de uma das joalherias instaladas na própria butique.

Como várias outras mulheres que ocupam cargo de importância em lojas autorizadas a funcionar na Daslu -em geral, pessoas de alto poder aquisitivo e amigas das próprias frequentadoras do lugar -, ela tinha permissão para pegar roupas de grifes e levar à joalheria para mostrar às clientes.

Acontece que, uma vez com a roupa, a gerente retirava os detectores da peça -aqueles que disparam um apito quando a pessoa sai da loja sem pagar -e saía tranquilamente pela porta da frente com a mercadoria surrupiada.

Depois de uma investigação interna, feita com a ajuda de câmeras, o mistério foi desvendado. Os detectores foram encontrados num esconderijo na joalheria. O escândalo, por "razões humanitárias", foi abafado.

A mulher acusada dos furtos foi encaminhada para um tratamento psiquiátrico. A butique não comenta.
(Notícia extraída da versão online da Folha de São Paulo do dia 30 de setembro de 2009. Coluna da jornalista Mônica Bergamo.)